11.30.2012

O que seremos. Ou o que nunca fomos.

Somos o que somos. Podemos até nem perceber bem o porquê de sermos assim, mas tentar negar a nossa verdadeira essência é dos maiores erros que podemos cometer. Temos que nos adaptar claro, ir aprendendo com os erros, ir "limando aqui e ali umas arestas" para aperfeiçoar o processo. Mas a essência tem que permanecer inalterável. Temos que ser honestos a nós próprios. Mesmo que doa, mesmo que se caia, mesmo que por vezes se duvide do que somos. É claro que o processo de revolução pessoal pode levar a alterações à estrutura base. Estamo-nos sempre a reinventar, a mudar de interesses, de paixões. Seja por influências positivas, seja pela porrada inevitável que a vida nos dá. Mas, e volto-me a repetir, a nossa verdadeira essência está sempre lá. E entregarmo-nos a este nível, com esta dedicação, é arriscado. E intimidante. Por vezes mais aos outros que a nós próprios. Tenho para mim que a felicidade está lá. Apenas em patamares diferentes e de formas diferentes. Nem todos podem ser felizes da mesma maneira. Cabe-nos a nós, enquanto indivíduos, encontrá-la e percebe-la. E não desejar modos de felicidade alheia. A maior parte não respeita a essência, contradiz os sentimentos e afasta a sinceridade e honestidade.

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